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Escolhas

Sidney Jorge • 28 de setembro de 2022

Escolhas

Como pode melhorar? Fazendo boas escolhas, as melhores escolhas, as escolhas apropriadas, as escolhas certas. Em exames para testar o conhecimento de alguém em determinadas matérias, corriqueiramente, as questões são apresentadas com múltiplas escolhas. As pessoas preparadas têm maior chance de indicar a opção certa de cada questão. O que significa estar preparado? Significa que a pessoa dedicou boa parte de seu tempo para frequentar aulas, manter o foco nas matérias, estudar, ler, pesquisar sobre os assuntos do exame. Significa que ela conheceu do edital, que percebeu a importância dos exercícios físicos, caso o exame requeresse uma performance corporal, que ela se informou dos conhecimentos gerais, que se desfez de alguns hábitos impróprios, tais como, dormir pouco ou mal, alimentação precária, uso de bebidas alcoólicas ou drogas (substâncias cujo uso pode ser reconhecido no exame de sangue) e, que ela visualizou o sucesso seja no concurso ou nas provas escolares como uma maneira de melhorar suas experiências na vida.


Entendo que toda escolha requer presença e atenção. A atitude do “sim” ou “não” diante as circunstâncias que a vida oferece carece de preparo intelectual, moral, físico, e sobretudo de consciência. Isso. Estar consciente ou ter consciência faz toda diferença nas escolhas a serem feitas. Aqui encontramos uma chave de leitura essencial para entender o argumento apresentado, o nível de consciência de uma pessoa implica necessariamente nas suas decisões cotidianas e, sem dúvidas, nas escolhas que fizer para seguir com um projeto de longo alcance. O desafio em muitas situações é fazer a escolha de “escolher” se cuidar, de tal forma que as opções sejam mais claras no caminho, incluindo as de teste de conhecimentos. Tenho prova amanhã, escolho passar o dia estudando ou vendo vídeos na TV, celular e jogando “games”. É uma questão de escolha. Vou sair para beber em um bar com os amigos e amigas, escolho voltar para casa de táxi, uber, com uma pessoa sóbria dirigindo meu carro ou, cambaleante e com a visão um tanto difusa, tomo meu carro e crio uma realidade de colocar a vida e integridade física de outras pessoas e a minha própria em risco. Lógico que essa escolha deve ser feita antes, pois o confuso nível de consciência, depois de uma bebedeira, interfere na decisão. Estou diante um conflito, escolho a agressão verbal, física ou uma atitude mais pacificadora, mais conciliadora onde as partes envolvidas saiam mais íntegras e realizadas da história. Estou diante uma injustiça, escolho me omitir ou buscar sabiamente a justiça. Fatores psicológicos podem influenciar algumas pessoas em suas escolhas, entretanto, porque não escolher buscar ajuda ou um acompanhamento profissional acolhendo humildemente a importância de tal fato. Há sempre um caminho para melhorar.


O segredo é aprender e treinar escolher para se fazer as melhores escolhas que, por sua vez, se dá nos melhores níveis de consciência. Nos baixos níveis de consciência as escolhas tendem ser destrutivas, negativas, culposas, egoístas. Nos altos níveis de consciência as escolhas optam por serem construtivas, positivas, respeitosas, justas, agregadoras, benéficas, zelosas pela vida e pela integridade de si e dos outros. As escolhas encaminhadas nos baixos níveis de consciências ligados à culpa, à apatia, ao medo, à tristeza, à raiva, ao orgulho, ao desejo, normalmente terão um caminho diferente das escolhas realizadas nos níveis de consciência da coragem, da aceitação, da disponibilidade, do amor, da alegria, da paz e da iluminação. Encontramos escolhas que constroem pontes, outras as destroem. Escolhas que geram riquezas, outras que criam e vivem da pobreza. Escolhas que cuidam da vida, outras que pregam a morte. Escolhas que incluem, outras que excluem e maltratam. Escolhas que acolhem, outras que manifestam indiferença e falta de empatia. Escolhas que trazem alegria, outras que produzem o choro e humilhação. Escolhas que acariciam, outras que representam agressão. Escolhas que abraçam, outras que isolam. Escolhas que pregam o amor, a fé, a caridade, curam e multiplicam o pão, outras que crucificam. Escolhas que lembram a paz, outras que disseminam o ódio e a guerra. Escolhas trazem os livros como caminho para melhorar a consciência e a sociedade, outras que apresentam as armas. Escolhas que plantam e cuidam das árvores, outras que as queimam e as cortam. Escolhas que limpam e purificam, outras que sujam e poluem...


Como melhorar nossas escolhas? Melhorando nossas consciências. Como melhorar nossas consciências? Buscando o caminho para as melhores escolhas. E nesse caminho encontramos a plenitude de nosso ser onde o divino é em nós em plena comunicação, apontando para as verdadeiras riquezas da vida. Viver com boa vontade, amor, alegria, paz, traz sempre uma visão mais profunda da realidade ampliando a percepção das melhores realidades, assim não ficam pesadas as escolhas e o resultado delas e sim, leves, dinâmicas, criativas, salutares, diria que perfeitas pelo nível de intimidade e proximidade com a iluminação e com o Criador. As atividades que nos ajudam na expansão de nossa consciência tanto no campo de nossa formação educacional quanto na pessoal é o passo mais acertado rumo as melhores escolhas. Significa literalmente abandonar as práticas que de alguma forma sabemos serem destrutivas e gradativamente colocar no lugar exercícios e obras construtivas, oração, meditação, caminhadas, músicas clássicas e calmas, boas leituras, fazer o bem, alimentação saudável, beber água, visitar e respeitar locais com grandes sinais de natureza com muitas árvores, riachos e pássaros, ouvir os pássaros, deixar ir os sentimentos ruins, praticar mantras com temas de amor e paz, recitar o terço, o ho’oponopono, exercitar a gratidão e tantas outras atitudes que trazem em si a essência do Bem. Desejo as boas, melhores e edificadoras escolhas.

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