Amor

Sidney Jorge • 4 de outubro de 2023

Amor



Um Nível de consciência sublime. Com frequência vibracional de 500Hz. Quem não gostaria de estar permanentemente vibrando no amor. Olhar a realidade de um jeito diferente, puro, benigno, materno, paterno. Perceber que em toda criação está implícita o amor do Criador. Onde há amor, não há escassez, necessidades, carência, desprezo, há, sim, abundância, saúde, parceria, companheirismo, prazer, reconhecimento da grandeza da outra pessoa.


Interessante que o processo do amor é revelação. Creio ser aquela certeza de que tudo dará certo, de que a realidade pode ser cada vez melhor, de que as frequências mais altas são as escolhas mais acertadas, de que materializará aquela casa, aquele carro, aquela renda, porque será legal, será bom para a pessoa, para a família. Aquela certeza de que tudo, tudo mesmo prospera e continuará a prosperar. Revelar, tirar o véu, mostrar o que estava oculto. Bom, se estava oculto é porque já existia. A frequência do amor é a tiradora dos véus das possíveis realidades ou, das infinitas possibilidades.


Pensando nos casais podemos arriscar dizer sobre a dinâmica desse processo. Não chega a ser intrigante duas pessoas que, às vezes, nunca se viram ou se encontraram, começam a relacionar e se propõem a viver juntas durante uma vida, na certeza revelada de que é possível e extremamente viável e palpável essa realidade. Revelada por quem? Pelo amor, pela vibração do AMOR, trata-se do encontro de duas frequências sintonizadas, sincronizadas. E quando acaba? Alguém pode perguntar. Será que acabou? Ou as frequências mudaram, diminuíram, ficaram diferentes ao longo do tempo e as pessoas não perceberam? Pergunto eu.


Na Bíblia encontramos uma citação famosa sobre o amor: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. ” 1Cor, 1. E, “O amor é paciente, o amor é benigno, não é invejoso; o amor não é orgulhoso. Não se envaidece; não é descortês, não é interesseiro, não se irrita, não guarda rancor; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” “No presente permanecem estas três coisas: fé, esperança e amor; mas a maior delas é o amor” 1Cor, 4-7, 13. Nota-se que a carta de Paulo aos Coríntios apresenta uma mensagem forte sobre o AMOR. Interessante que há referências sobre o orgulho, culpa, verdade, raiva, inveja, vaidade… todas realidades de frequências baixas, conforme as reflexões e estudos sobre as vibrações e, o AMOR é sempre maior. Importante.


Segundo Hawkins o amor “não procede da mente; em vez disso emana do coração. O amor foca na essência da situação, não nos detalhes. Lida com totalidades, não com particularidades. À medida que a percepção é substituída pela visão. Fica imparcial e vê o valor intrínseco e a amabilidade em tudo o que existe. ” ¹


Oportuno trazer aqui o ÁGAPE, AMOR incondicional, universal que perpassa as relações entre pares. Mais uma vez, quando refletimos e pensamos nas frequências altas e principalmente o AMOR, há sempre aquele desejo de vibrarmos constantemente nessas frequências. Hawkins elabora esse amor como alegria. Independe “das circunstâncias e ações dos outros. O mundo é iluminado por uma beleza requintada, vista em todas as coisas. A perfeição da criação é autoevidente. Existe uma proximidade com a unidade e o descobrimento do Ser; compaixão por todos; enorme paciência; sentimento de estar em união com outros e preocupação com suas felicidades. Uma sensação de autorrealização e autossuficiência prevalece. ”² 


Na palavra amor pulsa emoção, percepção e ação. Falar sobre amor, pensar em amor, olhar a realidade na perspectiva do amor, manifesta toda diferença possível em quem dedica em ver tudo com amor e nos entes que recebem tal olhar. No amor contém um processo de cura, de libertação, de perdão, de encontro, sobretudo, de transmutação. Significa ir além das mudanças possíveis e deparar com mudanças consideradas impossíveis. Uma dinâmica acessível é colar a palavra amor nas coisas que desejamos manter puras ou naquelas que desejamos purificar e, ainda, “colar” a palavra amor nos pensamentos e mentalmente visualizá-la nos contextos, nos lugares, nas pessoas, acreditando na limpidez de espírito que ela oferece. É sempre tempo de amar, de perceber o amor, de receber o amor, de contemplar o amor em toda criação Divina.


Referências:


1 - Hawkins, David R. Deixar ir - O caminho do desapego . Tradução: Daniele esprega, Caio Ledesma, Lucas Esprega. 1ª ed, Barueri, SP, Pandora Treinamentos, 2019. p.71


2 - Idem.


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