A questão do problema

Sidney Jorge • 14 de setembro de 2022

     A questão do problema

      Há uma frase de Albert Einstein que diz: “Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo grau de consciência que o gerou. ”


    Escolhi essa frase para a reflexão de hoje. Depois de várias leituras, escritas e apontamentos sobre a importância das frequências vibracionais em nossa vida, fica extremamente fácil e simples compreender essa máxima de Einstein. Se olharmos, como exemplo, para um problema que alguma pessoa criou, devido a um momento ou processo de vibrações baixas, tristeza, raiva, ódio, orgulho, vergonha, medo, apatia, ele só poderá ser resolvido quando percebido em um nível de consciência mais alto, ou seja, os conflitos gerados nesses sentimentos apenas pioram se as abordagens permanecerem estagnadas nessas emoções. Mesmo no âmbito das ciências ditas "exatas" um determinado problema chega a uma solução, às vezes, depois de muito trabalho mental e, melhor dizendo, após um itinerário de aperfeiçoamento da consciência em relação a ele. 


   Segundo David Hawkins são vários os níveis de consciência: Iluminação, paz, amor incondicional-alegria, amor, aceitação, razão, disposição, neutralidade, coragem, orgulho, raiva, desejo, medo, tristeza, apatia, culpa, vergonha, (figura 1) onde a iluminação, nível mais alto de consciência apresentando calibragem de 700-1000 e a vergonha, o mais baixo que traz o nível de calibragem de 20, de acordo com os estudos de Hawkins.1  A coragem representa um limiar entre os mais baixos e os mais altos. Pois bem, caso a ansiedade, emoção vinculada ao medo, regeu uma certa situação que se tornou um problema, apenas as frequências acima do medo possibilitarão uma resolução dele ou, a melhor solução, caso as vibrações das emoções perpassem a coragem.


     Existem pessoas que diante os problemas optam pelo consumo de bebidas alcoólicas, drogas, agressões e outros processos de fuga e ainda insistem em justificar: é para afogar as mágoas, assim esqueço os problemas, tem que beber mesmo, isso é alegria... e assim vai. O fato é que tais práticas, sendo rotineiras, além de manterem a frequência baixa, prejudicam mais ainda a pessoa, congestionam os problemas, e mantêm as vibrações em baixa. Entretanto, caso a pessoa, mesmo com muito esforço, tome consciência, para um pouco, respira profundamente e, percebe uma oportunidade de ascender seu nível de consciência, poderá ver que há solução e/ou, terá mais vibração na RAZÃO, orientando melhor e mais claro seu posicionamento em relação ao problema. O esforço se dá porque, infelizmente, muitas pessoas acostumam com realidades ruins. O segredo é observar os sentimentos, observar o corpo, incertezas e inquietações podem ser sinais de que algo não está vibrando bem, até porque, há uma dinâmica de comunicação entre o corpo, a mente, o espírito e consciência.


    Vejamos outra situação, a pessoa conseguiu tomar consciência, mudar sua mentalidade, seu comportamento, praticar atividades saudáveis, deixou de subjugar-se à vícios excessivos, afastou-se de circunstâncias confusas de vibrações baixas e tudo isso a colocou em um patamar de consciência acima da coragem atraindo situações melhores e mais prósperas, transformando sua realidade, com mais recursos e oportunidades. O importante é manter, pois há o risco de um decaimento, tornando pior a experiência da pessoa em relação aos problemas, fazendo com que ela perca aquilo que atraiu e conquistou vibrando em frequências aumentadas. Como já referido anteriormente, nos níveis de consciência mais altos os problemas têm outra conotação e talvez nem existam, ao menos da forma como foram criados pelos comportamentos vinculados às emoções dos níveis de consciências mais baixos.


     Finalmente, voltando a frase, o caminho é um só: zelar por aumentar o nível de consciência, que nada mais seria do que ir ao encontro das frequências vibracionais originais2 e contemplar e saborear tudo de bom, tudo de soluções, tudo de percepções, tudo de intuições, tudo de alegria, paz e felicidade que a consciência ampliada pode nos oferecer.


Referências:


1 - Hawkins, David R. Poder vs. Força: os determinantes ocultos do comportamento humano. Tradução: Daniele esprega, Caio Ledesma, Lucas Esprega. 1ª ed, Barueri, SP, Pandora Treinamentos, 2019. p. 94 e 330.


2 - Peirce, Penney. Frequência vibracional: as nove fases da transformação pessoal para utilizar todo o potencial da energia interior, tradução Marta Rosas . 1ª ed, São Paulo, Cultrix, 2011.

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